Há duas semanas a Bela Gil publicou a foto da lancheira de sua filha e a repercussão tomou um caminho surpreendente. Eu fiquei indignada com os comentários revoltosos de pessoas que se diziam com pena da Flor Gil por ter que “aguentar” a dieta imposta pela mãe. A palavra para definir a reação das pessoas é INTOLERÂNCIA.
Não há nada mais perturbador que um filho doente. Essa semana foi a minha vez. Não posso reclamar porque o Rafael fique doente uma vez por ano, mas quando acontece, tenho a sensação que que não vai passar nunca.
Quando o Rafael fez 5 meses e meio a pediatra disse que seria a hora de introduzir algumas frutas em sua dieta para que ele se acostumasse com a colher. Fiquei muito feliz, finalmente tinha chegado a hora de eu colocar em prática aquilo que sei fazer melhor, cozinhar. Mas, logo percebi o quanto tinha sido ingênua, na maternidade nem tudo acontece do jeito que planejamos.
“Não consigo entender, ele comia tão bem e agora não quer saber mais de nada” – essa é a reclamação mais comum das mães com filhos de dois anos, e ela pode perpetuar até os 6 anos. É o que eu carinhosamente (só que não) apelidei de apagão alimentar.
Quando eu completei dois anos minha mãe preparou uma festa linda para comemorar. Eu sou da época que festa de criança era sinônimo de vovós, titias e mamãe reunidas enrolando brigadeiros e beijinhos, embalando balas de coco, preparando enfeites para a mesa.
Por muitos anos, Tammy foi bancária. Bacharel em administração de empresas e pós-graduada em marketing, tinha uma carreira consolidada no mercado financeiro. Mas não estava feliz.
