Temporada de criança doente 2015
Não há nada mais perturbador que um filho doente. Essa semana foi a minha vez. Não posso reclamar porque o Rafael fique doente uma vez por ano, mas quando acontece, tenho a sensação que que não vai passar nunca.
Um dos piores aspectos de uma criança doente é a inapetência. Como mãe, sei que para melhorar ele precisa comer, e quando meu filho se recusa em função de seu estado de saúde meu coração para de bater. Fico pensando, “não posso medica-lo com seu estomago vazio”.
Foto: Bruna Romaro
Eu costumava ficar intrigada com o posicionamento dos pediatras porque eles não parecem muito preocupados com isso, dizem – ele vai perder peso – com a maior naturalidade. Mas qual mãe nesse mundo fica bem com essa informação?
Para tranquilizar meu coração procurei me colocar no lugar do meio filho e logo percebi porque os pediatras agem dessa forma. Imagine-se com a garganta inflamada, com febre, dores no corpo, mal estar e ainda sem saber falar o que esta sentindo. Imagine-se tendo que engolir remédios horríveis adoçados para tentar disfarçar o sabor, ou ser enfiado num banho “do nada” sem entender o que esta acontecendo. Quase um pesadelo.
E quem tem fome em meio a um pesadelo?
Olhando do ponto de vista do meu filho comecei a me conformar com a situação e a tentar encontrar formas de motiva-lo a comer sem forçar. O decimo passopara uma alimentação saudável segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria é:
Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus preferidos, respeitando sua aceitação.
Traduzindo: quando a criança esta doente é permitida uma “licença” na dieta e, portanto pode-se oferecer opções mais “gostosas” com o objetivo de deixa-lo minimamente alimentado. Mas atenção: isso não significa oferecer produtos processados e ultra-processados como refrigerantes, doces, salgadinhos. Essa licença deve ser entendida com cautela.
Por exemplo. Num momento sem febre o Rafael não quis almoçar, mas aceitou um pedaço de bolo caseiro. Eu deixei sem me preocupar com a refeição principal. Assim ele ingeriu carboidrato que é fonte de energia. Além disso, o bolo deu cede e ele aceitou um pouco de água de coco.
Outro exemplo são bebês que só aceitam mamar e não querem comer nada sólido. Ou que só aceitam uma determinada fruta.
Essa é a “licença”. Oferecer alimentos com alto valor nutricional e energético respeitando a aceitação da criança. Aprendi que não adianta forçar, brigar e se desesperar numa situação como essa. Ano passado meu filho ficou quatro dias sem comer. Ele perdeu dois quilos e eu ganhei seis mil cabelos brancos. Depois de passada a crise ele voltou a comer normalmente e rapidamente recuperou o peso.
Passar por esse desafio com a resiliência em prática foi a maior prova de que os pediatras tem razão em não se preocupar tanto com esse aspecto das doenças infantis. Sei que para eles é bem mais fácil, mas aprendi que preciso buscar essa serenidade.
Procuro sempre lembrar que sou o “piloto” do avião do Rafael. Se eu me desesperar, ele vai fazer o que? Vai pedir ajuda para quem? Ele precisa que eu esteja no comando passando segurança e tranquilidade. Assim ele pode se recuperar da melhor forma possível.
Criança doente precisa ser hidratada. Essa é a única regra que deve ser seguida a risca. Lembrando que leite materno, fórmulas infantis, água de coco, frutas suculentas, gelatinas caseiras (receita aqui no blog) e sucos fazem esse papel, além da água pura. Então mantenha seu filho hidratado com aquilo que ele preferir e aceitar melhor.
Não é fácil ser mãe, mas aos poucos vou pegando o jeito. Nada como uma experiência atrás da outra e um bom cabelereiro para manter os cabelos tonalizados.
9 comentários. Faça o seu.
Ana luiza junqueira
Adorei !!!Acho que não vou me cansar de agradecer!!!
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Pflegen die Weisen heut auch noch zu reisen?Und wenn, vermutlich bequemer als einst.Außerdem sind mir in letzter Zeit wenig Kamele begegnet,es sei denn zweibeinige – so dass ich Deine Aussage leider nicht überprüfen kann. LG